Eu e os meus dois filhos que moram comigo, Mariana e Júnior, acabamos de nos refestelar sobre várias tigelas de açaí com farinha tendo como acompanhamento um delicioso mapará assado na chapa. A degustação que acabamos de realizar ocorreu aqui em Cuiabá, capital de Mato Grosso, onde não têm açaí nem mapará.
Meus três filhos são mato-grossenses e os dois que comeram açaí com mapará agora há pouco são cuiabanos. Cuiabanos de “tchapa e cruz” como se diz do cidadão originário destas plagas.
Entretanto, enquanto cuiabanos de “tchapa e cruz” meus filhos adotaram o gosto pela culinária paraense. Embora de mãe paranaense, são apaixonados por uma tigela de açaí com farinha. Sem açúcar, diga-se de passagem, como qualquer bom caboclo marajoara. E a farinha tem que quase “empedrar” no açaí, formando com este, aquela massa que sempre foi a base de minha alimentação e de minha família.
Adoram açaí com mapará, com charque, com sardinha em lata, com camarão, com carne de porco
Meus três filhos são mato-grossenses e os dois que comeram açaí com mapará agora há pouco são cuiabanos. Cuiabanos de “tchapa e cruz” como se diz do cidadão originário destas plagas.
Entretanto, enquanto cuiabanos de “tchapa e cruz” meus filhos adotaram o gosto pela culinária paraense. Embora de mãe paranaense, são apaixonados por uma tigela de açaí com farinha. Sem açúcar, diga-se de passagem, como qualquer bom caboclo marajoara. E a farinha tem que quase “empedrar” no açaí, formando com este, aquela massa que sempre foi a base de minha alimentação e de minha família.
Adoram açaí com mapará, com charque, com sardinha em lata, com camarão, com carne de porco
Se em Abaetetuba comíamos, “chula” “churamba”, “chibé”, era por falta. Aqui muitas vezes também comemos desses diversos modos mas para aumentar a quantidade. A distância impõe a falta.
Quando os vejo se deliciando com açaí e mapará, como demonstram as fotos, sinto um orgulho fantástico de ser abaetetubense, nascido na beira do rio, comedor de açaí, mapará, tamuatá, miriti, etc. Sinto orgulho de ser paraense e de repassar às futuras gerações a cultura que a Amazônia nos legou. Sinto orgulho de ser brasileiro e de ser cidadão cuiabano e mato-grossense como meus filhos.
Quando os vejo se deliciando com açaí e mapará, como demonstram as fotos, sinto um orgulho fantástico de ser abaetetubense, nascido na beira do rio, comedor de açaí, mapará, tamuatá, miriti, etc. Sinto orgulho de ser paraense e de repassar às futuras gerações a cultura que a Amazônia nos legou. Sinto orgulho de ser brasileiro e de ser cidadão cuiabano e mato-grossense como meus filhos.