quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

ABAETETUBA E A CABANAGEM



30.8.1835 – ABAETÉ. PA. Cabanagem. Destacamento da GN apoiado por voluntários atacou e expulsou os cabanos. Em novembro, por três dias tentarão retomá-a. (Abaeté, nome popular de Abaeté do Tocantins, na foz do Rio Tocantins, passou a se chamar Abaetetuba).

4.11.1835 - ABAETÉ. PA. Cabanagem. Primeiro de três dias de ataque cabano. Perdendo a localidade a 30.8, buscam recuperá-la. Vantagem para a defesa comandada pelo cap. Luis José de Araújo, da GN, e tenente de caçadores João Luís de Castro. A escuna Bela Maria, do tem. Joaquim Manuel de Oliveira Figueiredo, apoiou o dispositivo governamental. No dia 6, tendo sofrido elevadas perdas, os cabanos desistem. Voltariam ao ataque em 10.3.1836, igualmente sem conseguir retomar Abaeté.

10.3.1836 - ABAETÉ. PA. Cabanagem. Repelidos em novembro, os cabanos voltaram ao ataque, com 300 homens transportados em um iate, três batelões e embarcações menores. A defesa, reforçada e com o apoio dos fogos da canhoneira Independência, do iate Boa Fé e de um lanchão, provoca perdas pesadas entre os atacantes que, afinal, recuam deixando em mãos dos governamentais o iate, armado com oito peças.

(Donato,Hernani, Dicionário das Batalhas Brasileiras, Hernani Donato, São Paulo: IBRASA, 1987, p. 197)

2 comentários:

Anônimo disse...

legal esse resumo da estoria para quem se enteresa no assunto como eu

Anônimo disse...

Olá Sr. Clóvis

Sou Marcos Neemias, escritor, natural de Abaetetuba e estou a reeditar o livro "Abaetetuba", de autoria de meu genitor, Dr. Luiz Reis, também advogado. Deixo meu email para nos comunicar-mos.
Obs.: Você é irmão do João Bosco?

Abraços

Marcos Neemias
mneemias@gmail.com